quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Desigualdade profissional

"Empresas contratam mais homens e brancos, diz Ipea Geração de empregos formais deveria ser 473% maior


Rio - Homens e brancos são os mais contratados no mercado brasileiro, segundo a pesquisa "Demanda e perfil dos trabalhadores formais no Brasil em 2007", apresentada nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com o estudo, o perfil de
empregado que as empresas procuram é de homens (63%) e brancos (58%). Este resultado foi obtido pelas características dos trabalhadores já contratados nesses setores.
O ramo financeiro, que dá preferência aos trabalhadores brancos, segundo a pesquisa, é o que tem a maior média salarial entre os setores pesquisados (R$ 1.915,58).
Geração de empregos formais deveria ser 473% maior
O número de empregos formais gerados no Brasil em 2007 deveria ser 473% maior que as 1,592 milhão de vagas que as empresas devem ofertar neste ano, segundo estudo do Ipea. O instituto diz que 9,134 milhões de trabalhadores procuram emprego em 2007 - déficit de 7,542 milhões de vagas entre procura e oferta.
Embora 9,134 milhões de pessoas procurem emprego no País em 2007, apenas 1,676 milhões estão qualificados e possuem experiência profissional para ocupar as vagas disponíveis imediatamente, diz o Ipea."


Fonte : O Dia online - 7/11/2007



Num país recheado de desigualdade social não poderia ser diferente no setor de empregos, embora estejamos em 2007 e o espaço conquistado pela mulher na sociedade seja muito comentado, vemos que ainda não é bem assim.

Muito ainda falta para ser conquistado.

O preconceito em todas as faces ainda existe e muito.

Seja com mulheres, negros, pobres, idosos sempre existe uma fatia da sociedade em desvantagem e que sofre com as consequências que esse preconceito gera: a falta de oportunidade.

Como pudemos ler acima,os homens brancos são os que tem mais oportunidade no mercado de trabalho.

Um mercado complicado que oferece salários inferiores para mulheres, com empregos informais, empresas racistas e com salários muito abaixo do piso salarial.

Essas empresas, muitas vezes não valorizam a competência do seu profissional, não assinam carteira mas exigem qualificações.

E sabemos muito bem que no Brasil, que vive uma crise educacional , que a maioria não tem condições de estudar fica impossível se tornar um profissional qualificado desse jeito.

Só mesmo uma minoria tem a oportunidade de investir nos estudos e se tornar um profissional qualificado.

A solução que vejo para isso?

Primeiro acabar com esse preconceito e deixar de contratar o profissional pela sua cor de pele ou sexo ( feminino/masculino).

Depois disso após analisar a seriedade ,competência e capacidade da pessoa, investir na sua formação com curso profissionalizantes. Assim a empresa formará um profissional adequado e colaborará nas qualificações profissionais . O resultado disso? O crescimento das empresas com funcinários capacitados e satisfeitos!

Merecemos direito iguais, basta o preconceito social!

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